sábado, 14 de fevereiro de 2009

Escrever este post foi quase impossível...





Já ouvi muitas pessoas falarem: "minha mãe, minha vida", "minha mãe é tudo pra mim", "sem minha mãe não sou ninguém". Acho que as relações filhos e mães são assim mesmo: intensas, cúmplices, dependentes e emocionantes. Os sentimentos são os mesmos e insistimos para que sejam únicos. Rola uma competição de quem ama mais. Cada um defende o maior amor do mundo. O que posso então escrever para a minha mãe para dizer que o quê sinto é o maior? Te amo, te amo demais, que só de escrever isso dá vontade de chorar.
Obrigada por ser você, por me acolher e por me ensinar quase tudo! Ah! E, mais obrigada ainda por ter construído nossa família. A mais maluca e feliz do mundo... A mais, tenho certeza. Rs!!!

Feliz aniversário todos os dias!

Com uns chopps na cabeça


Há tempos sem escrever. Os dias têm sido uma loucura. Tudo ao mesmo tempo. Na realidade uma coisa tem me deixado neurótica: o curso de inglês. Todas as outras coisas, as outras loucuras do dia a dia, são administráveis. Na realidade não é o inglês em si, até porque acho uma língua bacanérrima, é o medo de mais uma vez ter que começar do zero. O pânico é não aprender!!! Não aprender uma coisa que para o mundo é tão óbvio, natural, fácil. Depois de um mês e muita dificuldade tomei uma decisão séria: a Júlia (minha filha quando vier) fará desde o maternal na escola americana! Não dá! Quero que o choro dela seja bilingue! O cérebro depois do ensino médio parece que atrofia para outra língua. Num dia destes tava tomando um chopp (uns) com a Laura (tb minha companheira dessa empreitada de aprender inglês) e elaborei uma teoria darwiniana (já que agora tá na moda falar no Darwin) e de sua adaptabilidade. Afinal, aprender o inglês é o mínimo que se pode fazer para se adaptar a este mundo de tantas informações. É a seguinte: todo ser humano deveria fazer um "recall", convocados à fábrica, neste caso poderia ser na escola de idiomas mais próxima; e acoplar ao seu cérebro uma caixa similar a um quadro de energia, com várias chaves. A primeira delas já estaria ligada e soldada para que não houvesse "queda" inesperada de contato interpessoal. Esta chave seria do idioma da língua mãe, no nosso caso o português, já com a versão "nova gramática". Ah! A reprogramação deveria ser completa: fala e escrita, né? As demais chaves seriam os outros idiomas que seriam inseridos, a la Matrix, em nossa caixola. Idioma inserido, chave ligada. Isso poderia valer inclusive para outras coisas, como cozinha, tocar um instrumento, etc. Ia ser legal, né?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Na TPM


Juro que durante muitos dias achei que havia conquistado o "meu" nirvana emocional. Tava me sentido calma, serena e segura. Só que na TPM...."pingo vira letra ", tudo se potencializa. Qualquer pedido de mudança de canal de TV atravessado pode significar repensar todo um namoro. É... calma ai. Se um grande questionamento veio a tona isso pode significar que há tempos andamos negligenciando o que nos incomoda? Acho que pode ser. Nessas horas coloco na balança todo meu passivo afetivo. Tudo que já vivi, que aprendi e que insisto em continuar fazendo. Questiono se eu, criatura amada, preciso realmente de um príncipe que seja encantado. Que mania é essa idiota de super valorizar essa figura. Depois de tudo... Que carência é essa??? Acho mesmo que nos dias normais entendo tudo direitinho, mas na TPM penso em como seria bom ouvir rojões... podiam ser até sussurros.

A Mona me mandou um conto MARAVILHOSO sobre uma menina que casou com um príncipe (ilustrações deste post). Lembra da história do sapato de cristal? Pois é! O sapato não era bem do tamanho do pé dessa moça, mas como ela queria muito enfrentou calos e bolhas. Será que vale a pena? Será que a felicidade não depende mesmo só da gente? Fofo o texto e encantadoras as ilustrações. Se alguém um dia ler est post e quiser o conto na íntegra, me mande um e-mail!

PS.: Isso parece mensagem de garrafa de náufrago...afe..."Se alguém um dia ler isso...." Kakakaka.



Quando paramos pra pensar em um assunto, uma coisa leva a outra, segue:

DO AMOR

Postado por Paulo Coelho em 05 de Fevereiro de 2009 às 00:41

Todos nós precisamos de amor. Faz parte da natureza humana - tanto quanto comer, beber, e dormir. Muitas vezes nos sentamos diante de um belo pôr-do-sol, completamente sós, e pensamos: “nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém”.

Nestes momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pedi­ram amor, e nós simplesmente viramos nosso rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?

Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas. Se o pôr-do-sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca de amor. Saiba que - assim como outros bens espirituais - quanto mais você estiver disposto a dar, mais receberá em troca.