sábado, 14 de fevereiro de 2009

Com uns chopps na cabeça


Há tempos sem escrever. Os dias têm sido uma loucura. Tudo ao mesmo tempo. Na realidade uma coisa tem me deixado neurótica: o curso de inglês. Todas as outras coisas, as outras loucuras do dia a dia, são administráveis. Na realidade não é o inglês em si, até porque acho uma língua bacanérrima, é o medo de mais uma vez ter que começar do zero. O pânico é não aprender!!! Não aprender uma coisa que para o mundo é tão óbvio, natural, fácil. Depois de um mês e muita dificuldade tomei uma decisão séria: a Júlia (minha filha quando vier) fará desde o maternal na escola americana! Não dá! Quero que o choro dela seja bilingue! O cérebro depois do ensino médio parece que atrofia para outra língua. Num dia destes tava tomando um chopp (uns) com a Laura (tb minha companheira dessa empreitada de aprender inglês) e elaborei uma teoria darwiniana (já que agora tá na moda falar no Darwin) e de sua adaptabilidade. Afinal, aprender o inglês é o mínimo que se pode fazer para se adaptar a este mundo de tantas informações. É a seguinte: todo ser humano deveria fazer um "recall", convocados à fábrica, neste caso poderia ser na escola de idiomas mais próxima; e acoplar ao seu cérebro uma caixa similar a um quadro de energia, com várias chaves. A primeira delas já estaria ligada e soldada para que não houvesse "queda" inesperada de contato interpessoal. Esta chave seria do idioma da língua mãe, no nosso caso o português, já com a versão "nova gramática". Ah! A reprogramação deveria ser completa: fala e escrita, né? As demais chaves seriam os outros idiomas que seriam inseridos, a la Matrix, em nossa caixola. Idioma inserido, chave ligada. Isso poderia valer inclusive para outras coisas, como cozinha, tocar um instrumento, etc. Ia ser legal, né?

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