quarta-feira, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Somos diferente, somos companheiros

No domingo me lembrei porque me apaixonei por você. Na verdade te reencontrei. Como estava com saudade desse, ou daquele, seu eu. Também matei saudade daquele meu eu, que era leve pra vc. Prometo estar mais atenta a isso.

Ah! Só escrevi aqui porque não quero esquecer daqueles que são o melhor de nós dois.

Te amo ontem e hoje.


Viva la Vida
Coldplay

Composição: Chris Martin

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalary choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
And that was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

Hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalary choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

Oh,oh,oh,oh,oh

Hear Jerusalem bells a ringing
Roman Cavalary choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world


Viva a Vida

Eu dominava o mundo
Os oceanos se abriam quando eu ordenava
Agora pela manhã durmo sozinho
Varro as ruas que já foram minhas

Eu jogava os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia enquanto o povo exclamava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"
Em um minuto eu segurava a chave
No outro as paredes se fechavam em mim
E eu então descobri, que meus castelos se apóiam
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Desde que você se foi, nunca mais houve
Nunca houve uma palavra honesta
E foi quando eu dominava o mundo

Foi um vento estranho e forte (que)
Derrubou as portas para me deixar entrar
Janelas estilhaçadas e o som de tambores
As pessoas não acreditavam
no que eu havia me tornado
Os revolucionários esperam
Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Apenas um fantoche numa corda solitária
Oh, quem desejaria tornar-se um rei?

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
E isso foi quando eu dominava o mundo

Escute os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
Foi quando eu dominava o mundo

segunda-feira, 16 de março de 2009

"E toda banda larga será inútil se a mente for estreita"


É tão bom poder fazer o que se gosta né? Mesmo quando muitos dias são de pura apurrinhação, de puro descontentamento. Dias que a gente pensa que 24 horas são muitas para sobreviver ao caos e poucas pra dar conta de tanto trabalho. Mas basta se sentir útil, fazer o dia “entrar no trilho” e tirar as “coisas da frente”, fazer acontecer; que tudo parece ter um sentido real, a rotina ou a falta dela parece e é mais bacana. O quê é esse poder de se “auto” motivar? De encontrar sentido para a missão em um simples dia duro de trabalho, de ver propósito em ligar o computador, ler 800 e-mails e atender dezenas, centenas de telefonemas, além dos milhares de demandas e pepinos que acontecem quase 100% de vezes simultaneamente? Tem dia que isso é inadmissível. Têm outros, como hoje e vários, que a gente fica com uma energia extra para, além de trabalhar, correr 10 km com o rádio e o celular do lado, depois das 21h.

Será que todo mundo é assim?

Hoje estou feliz pra caramba e o dia não foi nada fácil. Estou tão animada com os projetos do shopping, dessa onda digital que tem molhado os meus pés na areia. Tô parecendo criança pegando coragem para dar um senhor “tibum”. Tô feliz por saber que vamos colocar idéias e projetos que serão arrojados para shopping. Fico tão orgulhosa de saber que mesmo não entendendo, não me esquivo ao novo e as necessidades de uma nova maneira de gerir, de planejar e de executar. A sensação é a mesma do primeiro dia de carnaval atrás do trio: "faço parte do mundo” (que comparação maluca!!!). Que mesmo em um cenário corporativo convencional tenho a chance de estar envolvida com idéias e estratégias tão atuais, que mesmo pequenos podemos ter grandes projetos. Definitivamente, um mundo sem fronteiras.

Agora o que é mais engraçado: tenho capacidade de colocar todo mundo na mesma pilha que eu! De vender as idéias como legítimas e fundamentais. Kakakaka!!! Que bom, né? Que bom fazer que mais gente acredite nas mesmas coisas que eu!




sábado, 14 de fevereiro de 2009

Escrever este post foi quase impossível...





Já ouvi muitas pessoas falarem: "minha mãe, minha vida", "minha mãe é tudo pra mim", "sem minha mãe não sou ninguém". Acho que as relações filhos e mães são assim mesmo: intensas, cúmplices, dependentes e emocionantes. Os sentimentos são os mesmos e insistimos para que sejam únicos. Rola uma competição de quem ama mais. Cada um defende o maior amor do mundo. O que posso então escrever para a minha mãe para dizer que o quê sinto é o maior? Te amo, te amo demais, que só de escrever isso dá vontade de chorar.
Obrigada por ser você, por me acolher e por me ensinar quase tudo! Ah! E, mais obrigada ainda por ter construído nossa família. A mais maluca e feliz do mundo... A mais, tenho certeza. Rs!!!

Feliz aniversário todos os dias!

Com uns chopps na cabeça


Há tempos sem escrever. Os dias têm sido uma loucura. Tudo ao mesmo tempo. Na realidade uma coisa tem me deixado neurótica: o curso de inglês. Todas as outras coisas, as outras loucuras do dia a dia, são administráveis. Na realidade não é o inglês em si, até porque acho uma língua bacanérrima, é o medo de mais uma vez ter que começar do zero. O pânico é não aprender!!! Não aprender uma coisa que para o mundo é tão óbvio, natural, fácil. Depois de um mês e muita dificuldade tomei uma decisão séria: a Júlia (minha filha quando vier) fará desde o maternal na escola americana! Não dá! Quero que o choro dela seja bilingue! O cérebro depois do ensino médio parece que atrofia para outra língua. Num dia destes tava tomando um chopp (uns) com a Laura (tb minha companheira dessa empreitada de aprender inglês) e elaborei uma teoria darwiniana (já que agora tá na moda falar no Darwin) e de sua adaptabilidade. Afinal, aprender o inglês é o mínimo que se pode fazer para se adaptar a este mundo de tantas informações. É a seguinte: todo ser humano deveria fazer um "recall", convocados à fábrica, neste caso poderia ser na escola de idiomas mais próxima; e acoplar ao seu cérebro uma caixa similar a um quadro de energia, com várias chaves. A primeira delas já estaria ligada e soldada para que não houvesse "queda" inesperada de contato interpessoal. Esta chave seria do idioma da língua mãe, no nosso caso o português, já com a versão "nova gramática". Ah! A reprogramação deveria ser completa: fala e escrita, né? As demais chaves seriam os outros idiomas que seriam inseridos, a la Matrix, em nossa caixola. Idioma inserido, chave ligada. Isso poderia valer inclusive para outras coisas, como cozinha, tocar um instrumento, etc. Ia ser legal, né?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Na TPM


Juro que durante muitos dias achei que havia conquistado o "meu" nirvana emocional. Tava me sentido calma, serena e segura. Só que na TPM...."pingo vira letra ", tudo se potencializa. Qualquer pedido de mudança de canal de TV atravessado pode significar repensar todo um namoro. É... calma ai. Se um grande questionamento veio a tona isso pode significar que há tempos andamos negligenciando o que nos incomoda? Acho que pode ser. Nessas horas coloco na balança todo meu passivo afetivo. Tudo que já vivi, que aprendi e que insisto em continuar fazendo. Questiono se eu, criatura amada, preciso realmente de um príncipe que seja encantado. Que mania é essa idiota de super valorizar essa figura. Depois de tudo... Que carência é essa??? Acho mesmo que nos dias normais entendo tudo direitinho, mas na TPM penso em como seria bom ouvir rojões... podiam ser até sussurros.

A Mona me mandou um conto MARAVILHOSO sobre uma menina que casou com um príncipe (ilustrações deste post). Lembra da história do sapato de cristal? Pois é! O sapato não era bem do tamanho do pé dessa moça, mas como ela queria muito enfrentou calos e bolhas. Será que vale a pena? Será que a felicidade não depende mesmo só da gente? Fofo o texto e encantadoras as ilustrações. Se alguém um dia ler est post e quiser o conto na íntegra, me mande um e-mail!

PS.: Isso parece mensagem de garrafa de náufrago...afe..."Se alguém um dia ler isso...." Kakakaka.



Quando paramos pra pensar em um assunto, uma coisa leva a outra, segue:

DO AMOR

Postado por Paulo Coelho em 05 de Fevereiro de 2009 às 00:41

Todos nós precisamos de amor. Faz parte da natureza humana - tanto quanto comer, beber, e dormir. Muitas vezes nos sentamos diante de um belo pôr-do-sol, completamente sós, e pensamos: “nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém”.

Nestes momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pedi­ram amor, e nós simplesmente viramos nosso rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?

Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas. Se o pôr-do-sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca de amor. Saiba que - assim como outros bens espirituais - quanto mais você estiver disposto a dar, mais receberá em troca.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Campus Party


O evento abaixo mencionado já aconteceu. Quem não foi deve ter ouvido falar. A não ser aquelas pessoas envolvidas com planejamento e hipnotizada pelo Arquivo X, como eu. Mas achei o máximo a Cris, jornalista, responsável por cuidar da assessoria de imprensa do shopping, ler o artigo e encaminhar pra mim. Não é máximo?! Valeu, Cris!!! Todas as pessoas do meu círculo de amizade estão sabendo da minha grande vontade de deixar de ser uma ignorante virtual, no sentido real e não ofensivo da palavra. É deixar mesmo de ter medo deste universo e ter disponibilidade para aprender. É me render ao caminho, ao progresso (nossa, isso é tão Odorico Paraguassú...rs) É sério! Sério mesmo é saber que as pessoas, por conta do meu blog, deste singelíssimo blogendinha, estão me ajudando a entender o quão grande e contagiante é esse universo, que de paralelo não tem nada. Ele já está entranhado, nas vísceras e vistas de todos nós, todos os dias. Não quero e nem existe chance que eu vire uma nerd nerd. Impossível. Isso não é da minha natureza humana. Nem em sonho. Mas saber um pouquinho mais é sempre ótimo. Quem sabe um dia não apareço nesse evento pra trocar umas figurinhas... sonho meu, sonho meu... Bem, o artigo é bem explicativo. Fica o convite pra quem quer se inteirar sobre o assunto.Tá postado ai na íntegra!

O Woodstock digital e a cultura do "www"

A cena neste ano deve ser parecida com a de um ano atrás. Haverá aqueles que levarão às costas mochilas com as tralhas típicas de acampamento - e também notebooks. Alguns vão namorar, uns falarão de sua página no MySpace e outros trocarão não só números de telefones, mas também seus endereços do Messenger. Também haverá aqueles que colocarão recados engraçadinhos na porta das barracas ("Essa é minha e ninguém tasca", "Já tem dono"). E também pode ser que os blogueiros novamente pendurem mensagens jocosas na sala de imprensa ("Pterorrepórter", "Jornalistossauro", "Não alimente os fósseis", etc.). Este escriba da "velha mídia" viu e se divertiu no ano passado com essas provocações brincalhonas que demonstram uma suposta rivalidade entre blogueiros amadores e os profissionais da imprensa.

Estou falando da Campus Party, a festa dos amantes da internet que será realizada de hoje a domingo, no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo. São esperados cerca de 6 mil participantes - duas vezes a quantidade da versão anterior, a primeira no País -, dos quais 4 mil munidos de computador e 2 mil sem, que ficarão acampados durante sete dias. Além dos campuseiros, como são chamados os que ficam acampados, a feira da Campus Party deve atrair também simpatizantes do universo digital. O número de visitantes nas áreas abertas deve chegar a 300 mil, ante 92 mil do ano passado. A cargo da Telefonica, a verba investida na infraestrutura de conexão à web para o evento é de R$ 5 milhões.

A estrela da programação é Tim Berners-Lee, o criador do protocolo World Wide Web, o www, que permite a interligação entre documentos de pesquisa na rede. Ele fará palestra sobre o futuro da web. Depois de acompanhar a leitura do artigo até aqui, você, leitor, pode lamuriar com os seus botões: "Está certo, o evento é legal, mas e daí?".

Pois digo que, à parte a curiosidade que cerca uma empreitada desse tipo, a simbologia embutida no Campus Party, mais do que o projeto em si, diz muito sobre a disseminação da cultura digital na sociedade brasileira. É a prova de como a rede está entranhada no modo de vida de parcela crescente dos brasileiros.

Não estamos falando de uma jornada para nerds tecnológicos, mas sim de um encontro de pessoas que comem, bebem, consomem, ouvem música, trabalham e que se agrupam para compartilhar suas experiências digitais.

A cultura da atualidade é fortemente marcada pelos conceitos da web e a interferência dos canais digitais. A forma como as pessoas se comunicam e consomem mídia talvez seja o grande exemplo. Se antes tínhamos um telefone apenas com a função de voz, hoje temos um smartphone (celular inteligente), com recursos de computador e entretenimento multimídia. Os comunicadores instantâneos, como o Messenger, são mania entre milhões de pessoas no País. E o processo digital envolve também as transações financeiras (compras por débito automático, cartão de crédito), armazenamento de dados, pesquisas, difusão do conhecimento. De uma forma ou de outra, tudo passa em algum momento pelos dispositivos digitais, interferindo até mesmo na vida de quem nem usa a internet.

O reflexo do avanço do digital na cultura é o fortalecimento da idéia de interatividade, comunidades virtuais, consumo rápido e fragmentado da informação e a colaboração. Isso sem esquecer o fato de que o cidadão comum quer voz ativa - os blogs e o YouTube estão aí para comprovar a tese. Assim, a publicidade reflete esse movimento quando coloca o cidadão comum como protagonista de comerciais de TV ou faz séries da web cujo final é definido pelo internauta. E os veículos da mídia tradicional - como TVs, jornais e revistas - ou portais ampliam seus espaços para a interação com o internauta. Um caso recente é o Terra, que investiu US$ 10 milhões na reformulação do portal na América Latina com o objetivo, entre outros, de incentivar a participação do usuário. Trata-se de uma revolução poderosa que nem mesmo a Mãe Dinah seria capaz de prever com precisão onde tudo isso vai parar.

Clayton Mello - Editor de Comunicação. E-mail: cmelo@gazetamercantil.com.br

A ilustração é desse cara: http://ubrunomota.blogspot.com/. Bom demais!


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Casa, eu posso ter várias.

Só mesmo a família da gente pra nos apoiar nas coisas mais absurdas. Mesmo sem entender ou concordar com o resultado ou o processo das coisas, lá estão eles, JUNTO. Amo vcs!



PS.: Isso me fez lembrar um episódio bem recente...ui! Socorro, mãe!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Estamos quase internacionais...

Chegar aos 33 anos sem nunca ter ido ao Paraguai é meio ruim, né? Imagine: uma gerente de marketing, aparentemente descoladíssima, conhece o mundo apenas pelo Discovery, seriados de TV ou de papos com os amigos. Não que com isso me faça sentir "menor" em uma roda de conversa animada com os amigos. Como já disse antes, faço comédia com quase todas as situações que podem me deixar de saia justa, mas me penalizo por não ter me organizado para tais aventuras. Nessas conversas o que vale muito é o meu interesse. Adoro saber sobre culturas diversas, hábitos de vida, lugares diferentes, religiões, etc. Presto atenção en tudinho! Sou uma viajante sonora!!! Rs! Esse lance de não conhecer o mundo também tem outros motivos, além de gastar muito dindim comprando roupas e sapatos. Mesmo sem programar acabei priorizando outros projetos. Devo lembrar que nasci em uma família com poucos recursos. Meus pais conhecem só o Paraguai! Por isso, tive que fazer a opção de cuidar de minha vida e buscar minha independência. Graças a Deus, tudo certo até agora. E agora também chegará a minha vez de viajar. Em 2009 farei minha primeira viagem internacional. O roteiro não poderia ser o mais convencional. Mas ótimo para começar! Estou super animada em começar essa semana a verificar os roteiros e renovar meu passaporte (acredita que eu tenho?!). Estou animadíssima! Essa semana também meu Tutú (meu sobrinho Arthur) viajará para Disney. Sua primeira viagem internacional. E já aos 5 anos!!! Vou morrer de saudade, mas estou super feliz por ele. Viaje com Deus, Meu Príncipe. Logo, logo, nos almoços de domingos teremos histórias pra lá de internacionais pra contar. E espero que só histórias divertidas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Biba, Parabéns!!!

A minha irmã é assim: uma peça rara! Um gênio do cão (vai ver que é por isso que ela tenha pavor do animal), uma personalidade mais paraíba impossível (lá em casa é assim: tudo que é difícil e complicado é imputado ao Estado, por conta do meu pai, que é um paraíba, agora catequisado pela doutrina Isabelística Carioca), um humor que oscila mais que montanha russa na Disney. Uma loucura! Vivemos assim: entre brigas, choros e muita emoção. Tudo é intenso. Coisas de quem se ama demais, né Fá? Segundo sua terapeuta (e eu lembro também ter te dito isso quando éramos adolescentes) que só se briga assim com quem se ama muito, porque se não fosse importante a gente nem se importaria. É isso mesmo. Nossos amores e brigas são em função do nosso mais profundo amor.

A minha irmã é assim: divertidíssima, muito amiga, a melhor mãe do universo, uma profissional invejável, uma companheira leal e dona da mais deliciosa risada do mundo.

Sorria sempre, Fá! Vamos ficar mais pertinho esse ano? Mais sem brigar, tá? Preciso muito de você!

Um super, mega, felicíssimo aniversário!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Yes, WE CAN

Em seu primeiro discurso como presidente, o 44o. da história americana, Barack Obama comentou sobre a situação no Iraque e também no Afeganistão.

“Nós vamos deixar o Iraque com responsabilidade”, afirmou ele.

Obama lembrou ainda que “somos uma nação de cristãos, muçulmanos, judeus, hindus – e ateus”.

“Para a nação muçulmana, temos um novo caminho adiante, baseado em interesse mútuo e respeito mútuo”, afirmou ele. “Para os líderes espalhados pelo mundo (…), saiba que as pessoas vão julgar pelo que você pode construir e não pelo que pode destruir”, disse o novo presidente dos EUA, que prometeu “dar as mãos” a todos que quiserem.

www.g1.com.br

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Um lugar pra chamar de meu, meu mesmo!


"E ninguém é eu
e ninguém é você,
esta é a solidão."
Clarice Lispector

Assim começa o livro "Só, dores e delícias de morar sozinha", de Rosane Queiroz. Um livro d-e-l-í-c-i-a mesmo. Facinho e gostoso de ler, ainda mais quando faz um sentido danado pra quem vive essa realidade. Bem, comprei esse doce literário há uns quatro anos, em um aeroporto de volta pra casa. Fazia todo sentido ler esse título na época, porque estava realmente começando morar sozinha. Depois de um casamento maluco e de uma retomada no melhor estilo, ou seja, com felicidade, comecei do zero. Tudo novo, tudo mesmo!!! Adorei a leitura e serviu como livro de cabeceira durante algum tempo. Li sem pressa e sem a menor vergonha de deixá-lo decorando meu lado da cama. Afinal, meu móvel (pra não dizer eu mesma) tinha todo o direito de parecer inseguro, divertidamente frágil e pouco intelectual. As favas com a intelectualidade. Quem mora só quer mais que o seu cantinho seja fofo, agradável, que sua geladeira tenha pão integral, prosseco e iogurte; no armário, leite condensado e nescau, que o seu DVD nunca estrague, que suas amigas te devolvam as temporadas de "Sex and the city" e que a TV que nunca fique sem sinal. Ah!!! Que nunca haja barata, vazamento, problemas com o síndico e nem ninguém usando indevidamente sua vaga. O resto, a gente tira de letra. Bem, o livro teve seu espaço naquela época e hoje voltei a olhar pra ele. Queria falar do meu novo e maravilhosamente conquistado espaço. Porque não postar, né? Afinal, é "tudo novo de novo", como diz Paulinho Moska, e merece um capítulo super especial na minha agenda. Não dá pra passar "batido". Se fosse na época das agendas provavelmente eu teria colado nelas uma pedaço de pedra da obra para marcar o dia que comprei ou uma das chaves no dia em que me mudei.

Essa nova fase
Depois de um tempo morando só, entendendo como se brinca, com suas dores e delícias, comecei a namorar o Rico e namorar gerente financeiro é foda. O cara resolveu colocar minha vida nos trilhos, principalmente a financeira. Ele tem mérito danado por isso, né? Fez uma planilha de orçamento (que só preenchi uns 3 meses) ,vendemos meu carro, compramos outro financiado (o vendedor da loja quase morreu quando o Rico sacou sua poderosa HP para calcular o financiamento), pedi adiantamente de férias, 13º, etc e saimos a caça de um ap. Pro tanto de dinheiro que podia dar de entrada e para o que podia gastar (ou melhor, investir) por mês, tinha que ser alguma coisa de, no máximo, 55m², em Clear Watter. Deu certo. Comprei o ap, acho que fiz um super negócio (graças ao Rico mais uma vez) e ainda pensando no orçamento, resolvi "acampar" na casa dos meus pais para tentar economizar (ô ilusão) até a nova residência ficar pronta. Achei que seria tranquilo. Talvez 3 ou 4 meses. Também tinha como "posto avançado" a casa do Rico, que também neste período mudou algumas vezes até chegar no habitat semi definitivo de hoje. Que nada!!! Difícil pra caramba. Aquela menina que adorava dormir na casa das amigas e viajar sem nem lembrar de casa tinha sido abduzida. Senti tanta falta de ter o meu canto, de ver as minhas coisas. Tive saudade de cada coisa nestes 8 meses, coisas tipo: livros, albuns de fotos, caixinha, baleiro, canecas, lençois e até dos meus panos de prato. Agradeço as famílias, minha e do Rico. Ao próprio Rico. Porque nessa fase eu estava particularmente chata. Todos foram maravilhosos. Fui sempre bem acolhida. Mas casa da gente é casa da gente. Percebi depois de pular da casa em casa, de saber que minha morada dependia do dia da semana e que era chamada carinhosamente de "tartaruga" (levava a casa nas costas com minhas inúmeras e enormes sacolas) que a gente vicia em morar só, em ter nosso canto, nosso silêncio, nossa arrumação e nossa bagunça. Nosso tempo.

Agora só anda pintando um grilo: e se o Rico agora resolver casar?!



quarta-feira, 14 de janeiro de 2009



A melhor loucura é aquela que vira uma doce realidade.

Nada a reclamar. Devo dizer que sou feliz pela história que construímos até agora. Um aprendizado difícil, mas extramamente sincero e amoroso. Obrigada pelo afeto, amor e, principlamente, pelo companherismo.

Vamos fazer isso acontecer? I wish!!!




I Wish

I wish to give, to take, to make, to shake, I wanna see it happen
I want to see, to be, the one that plays the game without no
fears and regrets
I want to know you, better than I know myself
I want to feel the end, and enjoy the consequence

I'm playing the game
the one that'll take me to my end
I'm waiting for the rain
to wash who I am

I want to move, to loose, to take the grooves, and to give it
all back
I want to take the time rewind, and to kick it right from the
start
to be unknown and all alone, lose the kind that are behind
to start a new play by myself and to give the best I have

I'm playing the game
the one that will take me to my end
I'm waiting for the rain
to wash who I am

I wish -Tradução

Eu quero dar, tomar, fazer, mexer, quero ver isso acontecer
Eu quero ver, ser, o único que joga o jogo sem medos e arrependimentos
Eu quero conhecer você melhor do que eu me conheço
Eu quero sentir o fim, e curtir a consequência

(Refrão)
Eu estou jogando o jogo
O único que vai me levar ao meu final
Estou esperando pela chuva
Para lavar quem eu sou
(x2)

Eu quero mover, relaxar, quebrar a rotina , e ter isso tudo de volta
Eu quero ter o tempo de volta, e ir direto ao começo
Ser desconhecido e totalmente sozinho, perder o tipo que é por trás
Começar um novo jogar comigo mesmo e dar o meu melhor

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Olha pra frente e vai...


No primeiro final de semana do ano meu pai tirou as rodinhas da bicicleta do Arthur, meu sobrinho-rei mais lindo e amado do universo. Só uma grande novidade faria meu reizinho sair da frente da TV ou esquecer suas criativas fantasias de super heróis. Começou a temporada de lançar desafios. Foram "s" do Senna, "8" e circuitos malucos. Muito engraçado e maravilhoso de ver. Mas eu, como tia vaidosa e exibida que sou, queria um momento único, só meu, em que pudesse ensinar uma coisa inédita pra ele, um desafio que ele pudesse lembrar pra sempre, mesmo que só se lembre se eu o lembrá-lo da história. Assim o fiz: domingo, depois do almoço, descemos do apartamento em direção ao estacionamento, brincamos com as manobras já executadas com desenvolturas e lancei o novo desafio: descer a rampa dos carros!!! Ele ficou desconfiado, disse que não daria conta, que era coisa "de menino de oito anos", que tinha medo. Comecei a encorajá-lo, sem saber se ele daria conta mesmo, porque quando vi achei realmente que a rampa era alta demais. Não desisti. Falei que estaria junto com ele, que seguraria a bicicleta até ele se sentir seguro. Disse: "vamos começar baixinho, do início da rampa, conforme você conseguir a gente sobe mais". Quinze minutos depois, ele já vinha lá do alto dizendo: "tia, radical demais, fera demais" e sua gargalhada ecoava pelo condomínio. Seu rostinho suado do esforço de subir e descer a rampa e seu sorriso reluzente era um prêmio pra mim. Percebi que quem aprendeu fui eu. Pensei que não existe desafio impossível se somos estimulados, mesmo que esse estímulo seja nosso próprio desejo, que a felicidade é melhor que a alegria, porque faz a gente viver e ainda ser expectador do momento, sem a euforia para não perder nenhum detalhe. Percebi que existe momentos únicos, tão representativos e, mais importante, que eles não precisam ser poucos, desde que a gente queira fazer sempre coisas assim: simples, mas que exigem disponibilidade.

Tutú, a tia te ama mais que tudo. Você é meu "impulso". Obrigada por você existir. Obrigada por deixar eu segurar o guidom e por confiar em mim. Conte comigo sempre.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Não seria nada sem elas




O que seria de mim sem essas duas mulheres, irmãs de alma, escolhidas e mantidas pelo coração. Tenho tanto carinho e respeito por estas "meninas" que chega doer o peito. Cada uma, de um jeito, tão amadas e tão complementares na minha existência.

Laura
Minha boneca "levada da breca". A pessoa que me ensinou (ou não desiste que eu aprenda) que ninguém deve ser refém de um sentimento, que devemos ser plenas, mesmo quando uma ventania passar pelas nossas cabeças ou corações ou pelos dois, até porque comigo uma coisa não vem separada da outra, nem no sentido figurado. Livre, de alma livre. Leve e danada. Capaz de virar menina num piscar de olho e esquecer tudo o que aprendeu só pra viver de outro jeito, aprender de outra forma, com outros tombos e outras maravilhosas gargalhadas. Amiga, você me ensina a ser jovem e me preocupar menos com tudo.

Mona
Ave Mona. Eu respeito demais essa mulher. Uma leonina feroz. Uma "toura fernadinanda". Brava, apoquentada, sensível, carinhosa, maternal e muito, mais muito inteligente. Minha única amiga que fala servo croata, é mole?! Aprendo todo dia com ela. Aprendo o que fazer e o que não fazer te observando. Aprendi principalmente a ser menos imparcial e fazer minha vontade. Egoísmo? Não, viver e ser ouvida.

As duas
Aprendo, meninas, com vocês a ter coragem de seguir em frente, assim como vocês.
Vocês são minhas ídalas!!!
Amo vocês demais!


"A felicidade aparece para aqueles que choram
Para aquelas que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por sua vida"
Clarice Lispector

PS: Hoje meu coração e meus pensamentos mais positivos estão voltados pra vc, Monita. Mais do que o habitual. Seja feliz, amiga querida.



sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Impedida de escrever algo melhor


O torcicolo é um distúrbio do pescoço caracterizado pelo enrijecimento dos músculos dessa região, fazendo com que os movimentos da cabeça se tornem muito dolorosos e limitados. O torcicolo causa de dores intensas e é geralmente ultrapassado com o repouso. No entanto, há casos em que pode exigir intervenção cirúrgica.

Torcicolo

As causas desta situação não são exactamente conhecidas, mas sabe-se que é frequente após um traumatismo, nem sempre valorizado, ou após um parto difícil (torcicolo congénito do recém-nascido), e pode associar-se a algumas doenças, como as disquinésias tardias, os tumores do pescoço, as infecções do sistema nervoso e o hipertiroidismo.

www.torcicolo.com


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Light

Entre as deliberações para o ano estão a procura incansável de me tornar mais leve (de peso e de alma), de deixar as coisas fluriem sem desespero e ser menos cobradora. O mundo vai me agradecer e eu serei mais feliz, se é que isso é mais possivel. Porque me considero muito feliz. Abençoada com a vida que Deus me deu. Tenho mais amigos do que consigo administrar (outra resolução para o ano: ser mais amiga dos meus amigos), porque sou negligente, esquecida, pouco disponível, rego pouco a plantinha da amizade (assim diz Mona, minha amiga-mãe-irmã-mentora espiritual-profissional- membro presidente do clã Marisa); tenho um namorado presente, cuidadoso e amigo; uma família, que putz, é maravilhosa. Minha mãe não existe. Ela é maravilhosa. Um sobrinho que tem a gargalhada mais fantástica do mundo. E melhor: que é louco por mim. Tenho um emprego que adoro. Tenho saúde. Nada a reclamar. E o pior: eu ainda reclamo, mais do que os 5 dias de TPM do mês. Vou parar com isso já!

Tchubaruba pra mim e pra vc!



Tchubaruba (tradução)
Composição: Mallu Magalhães


Depois do fim de semana todo
Numa suposta tarde calma de domingo
No momento ela poderia ver a lua
Quando eu a vi, ela estava chorando
Sob a minha árvore favorita

Eu conversei com ela e estava tentando
Mostrar a ela o que ela não conseguia ver
Atrás das flores na luz ela encontrou o sol
Atrás do triste, eu mostrei para ela que a vida é realmente engraçada

E com a natureza juntos nós admiramos os pássaros
Coletamos folhas diferentes
E percebemos como o mundo é surpreendente

Se você vier aqui, eu direi tchubaruba
Se você estiver "pra baixo", eu direi tchubaruba
Se você não sabe onde eu estou, eu estarei tchubarubando
Se você não sabe quem você é,
Você pode tchubada, você pode tchubaduba

Hey, há, ho
Não há razão para esconder
Eu poderia ser um tipo de guia
Eu poderia estar do seu lado

Sim, sim, sim
Ela poderia estar comigo
E eu ficaria agradecido,
Pois eu sentiria... sim, eu me sentiria realmente...

Se você vier aqui, eu direi tchubaruba
Se você estiver "pra baixo", eu direi tchubaruba
Se você não sabe onde eu estou, eu estarei tchubarubando
Se você não sabe quem você é,
Você pode tchubada, você pode tchubaduba
Você pode tchubadubada

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Nova agenda

Esse ano me propus e perder o medo do universo digital, entrar com "força e fé" nesta história que tanto ando fascinada, lendo e planejando coisas. Precisava mesmo ser agora o momento de entender como fazer, pedir ajuda e ser ensinada sobre as ferramentas do mundo online. Pra começar: escrever uma nova agenda, um diário como aqueles da minha época do Marista que me acompanham para cima e para baixo, que ficava horas repicando desenhos e figuras das revistas, fontes diferentes, frases de impacto. Semana passada fiz um "limpa" doloroso. Joguei fora o quê durante anos foi a minha memória "hãhãhã", minhas dores e delícias de adolescente e de moça maluquinha. Falta espaço na minha casa nova. Linda!!! Maravilhosa! Mas tão pequena...! Como fazer para não esquecer as coisas bobas do dia a dia, mas que fazem a gente lembrar sempre suspirando e com um sorriso nos lábios? Agora fica assim: posto, colo, scaneio, anexo e faço download. Agenda moderna para tempos modernos, mas sem limite de espaço nem de lembranças.